sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ROUTE 61 - ROTEIRO DIÁRIO - DIAS 5, 6 e 7

Partindo de Nashville começaremos a subir rumo ao Norte. No dia 5, vamos em direção a Cape Girardeau seguindo para St Louis, em um trajeto de 513 KM. De lá, no dia 6, continuamos subindo para Davenport em mais 391 KM, e no último dia, desviamos da Rota 61 indo até Milwaukee para uma visita à fábrica da Harley Davidson e seu museu, com chegada a Chicago no final do dia, após 496 KM rodados. Esse será o fechamento do trajeto, após quase 2.700 km rodados nos sete dias de viagem. E aí, será o momento de começar a programar a próxima viagem..
DIA 5
DIA 6
DIA 7

ROUTE 61 - ROTEIRO DIÁRIO - DIA 4













DIA 4 - O quarto dia será longo, provavelmente o dia mais longo da viagem, com 544 KM de estrada. Deixaremos Memphis rodando pela Music Highway (Interstate 40), conhecida como a "casa" de músicos como Muddy Waters, Elvis Presley e B.B.King, além de músicos de tempos mais recentes como Justin Timberlake e Kings of Leon. Tomaremos o rumo de Nashville, mas com um desvio de rota de cerca de 100 km com um propósito nobre: visitar a fábrica do companheiro de estrada, Jack Daniels. A fábrica e o visitors center fica nos arredores de Lynchburg. De lá tomamos o rumo de Nashville, a capital da música country, onde fica o Country Music Hall of Fame e a Broadway mais famosa depois da que existe em Manhattan, onde ficam vários clubes e bares de música ao vivo. O desafio do dia, bem, já está ficando repetitivo, mas mais uma vez vai ser o calouro ser aprovado na lição 78 do curso de macho, que trata dos shots a serem tomados em uma viagem de moto, notadamente o artigo terceiro, inciso vigésimo oitavo, que trata da situação na eventualidade de visita à casa de Jack.



ROUTE 61 - ROTEIRO DIÁRIO - DIA 3

DIA 3 - And here we go the the land of the KING. O terceiroBar Hooping na Beale Street, a "rua do Blues" com bares tocando música ao vivo um ao lado do outro e onde todos são convidados a entrar na faixa, tomar uma cerveja e assistir um pedaço do show, antes de se mudar para o próximo bar e assim sucessivamente. Por fim, o merecido descanso e recuperação pra o dia seguinte (sem ressaca, esperamos), hospedados no Heartbreak Hotel, vizinho à Graceland e batizado, evidentemente, homenagem a uma das canções mais famosas de Elvis. A torcida, neste dia, é para que o calouro devorador de frango tenha estudado direitinho a parte do curso de macho intensivo pelo qual ele vai passar pra ver se sobrevive à viagem que fala sobre "hábitos alimentares em viagens de moto" e sobreviva à quantidade industrial de carne vermelha que será ingerida...
dia prevê apenas 125 KM de estrada, mas é por uma boa razão. Chegaremos à Memphis, terra de Elvis Presley, e a todo o parque temático montado na cidade em torno da história da vida e da obra do Rei, o que demanda tempo para visitação. A principal atração é Graceland, a mansão onde Elvis viveu e que foi convertida em museu. Mas nem só de Elvis vive Memphis. Lá visitaremos o Sun Studio, o estúdio onde Elvis e Johnny Cash gravaram suas princiais composições; na mesma linha, o Stax Museum of American Soul Music conta parte da história da música americana do século passado e  tem seu nome inspirador em um selo pelo qual gravaram Otis Reeding, Staple Singers e Isaac Heyes, entre outros. Memphis também é a terra do barbecue e é a casa do Rendezvous Charcoal Ribs, uma barbecue house elogiada por personalidades como Bono Vox e outros menos cotados. O dia provavelmente terminará na com um

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

ROUTE 61 - ROTEIRO DIÁRIO - DIA 2

DIA 2 - O segundo dia parte de Vicksburg rumo a Clarksdale, num trecho curto de 230 KM. Nessa etapa, passaremos por Merigold, um ponto perdido no mapa on fica o Po Monkey's, um lugar surreal sem sinalização, endereço ou indicação, mas que é um verdadeiro templo dedicado a colecionar memorabília e contar a história da música e de tudo que acontece naquela região. Os visitantes são recebidos por Willie Seaberry, ou o Po Monkey's em pessoa. De lá, continuaremos subindo e chegaremos à cidade conhecida como uma das mais relevantes para a história do Blues. É lá que fica a Old Commissary, uma fazenda histórica de algodão que recebe os visitantes para conhecerem a sua história e como ela se entrelaça com a música e os músicos nascidos no Delta do Mississipi; é lá que visitaremos o Delta Blues Museum, cujo nome é auto-explicativo; é lá que comeremos comida típica da região no Madidi, restaurante que pertence ao ator Morgan Freeman ou no Hicks Variety Foods, uma casa aparentemente normal mas onde qualquer um pode entrar sem bater e encomendar uma dúzia de hot tamales por 8 dólares. Também é em Clarksdale que tomaremos uma ou duas no Ground Zero Blues Club, um clube de blues de raiz que também pertence ao Morgan Freeman (e, dizem, onde ele com frequência também toma uma ou duas) e, finalmente, é em Clarksdale que gastaremos o cartão de memória das máquinas fotografando a encruzilhada mais famosa do Blues (e provavelmente da música em geral). Foi nos arredores de Clarksdale, no cruzamento da Route 61 com a Route 49, que segundo a lenda Robert Johnson vendeu a alma ao diabo para tornar-se um mestre do Blues. Nesse dia, a torcida será para que o calouro resista às fortes emoções e que imaginar o capiroto na encruzilhada negociando a alma do Rob Johnson não seja emoção demais para o seu fraco coraçãozinho...

ROUTE 61 - ROTEIRO DIÁRIO - DIA 1

DIA 1 - Tudo começa em New Orleans, no dia 12 de outubro (sábado). Pegamos as motos na Eagle Rider de NOLA e já botamos milha pra dentro em direção a Baton Rouge. Nesse trecho percorremos um trajeto bem interessante, próximo ao Delta do Mississipi e começamos o contato com as raízes do Blues. Seguimos em direção a Natchez, uma cidade índigena marcada por ser centro de resistência a várias guerras e distúrbios civis e chegamos ao fim do primeiro dia a Vicksburg. Provavelmente será um dia de bastante estrada (392 km apenas no período da tarde) rodando por paisagens rurais de plantações de algodão, velhas propriedades com cenários bucólicos e, quem sabe, um ou outro local onde Muddy Waters ou Robert Johnson executaram seus primeiros acordes em instrumentos artesanais. A torcida será por bom tempo e para que o calouro da viagem (Cesinha) tenha sobrevivido bem ao dia (ou melhor, à noite) de batismo em New Orleans. Se preciso for, traremos de NOLA alguns bonecos vudu pra serem espetados pelo caminho e não deixar o calouro dormir...

ROUTE 61 - A ROTA DO BLUES

Já estava na hora de voltar pra estrada. Dessa vez, o projeto prevê percorrer uma nova Rota nos Estados Unidos, a Route 61, também conhecida como Rota do Blues. Ela se inicia em New Orleans e, como não é uma rota formal de ponta a ponta, como a 66, em alguns pontos se referem a ela com término em Chicago, outros falam em Wyoming e existem ainda os que a colocam apenas no Sul dos Estados Unidos. Assim resolvemos construir nosso próprio roteiro, buscando seguir de maneira tão fidedigna quanto possível o trajeto da 61, mas com os necessários desvios para acomodar atrações importantes pelo caminho, como a fábrica do Jack Daniel, a cerca de uma hora de Nashville.

Assim, nossa rota do Blues ficou da seguinte maneira:


Será um trajeto de sete dias de estrada, começando em New Orleans (NOLA para os íntimos) e chegando a Chicago, com desvios para Nashville (e a fábrica/museu do Jack Daniels) e para Milwaukee a fim de visitar a fábrica e museu da Harley Davidson, com o fechamento em Chicago com o objetivo de reencontrar o ponto de partida da viagem pela Rota 66, percorrida em 2008. Naquela oportunidade, a viagem começou no Legends, o clube de blues do Buddy Guy. Dessa vez, a comemoração do final da rota será por lá. Serão cerca de 2.700 km, numa quilometragem média bem tranquila, de cerca de 400 km por dia.